Ana Paula diz que debate sobre eleições na Venezuela é para mascarar problemas no Brasil

A deputada estadual, Ana Paula Lima (PT/SC), questionou na manhã desta terça-feira (22), na Alesc, por que os parlamentares, ao invés de debaterem no Plenário os graves problemas que o Brasil está enfrentando, como os aumentos dos combustíveis, a greve dos caminhoneiros, a volta ao Mapa da Fome e o crescimento da mortalidade infantil que foi para dois dígitos, estão discutindo as eleições venezuelanas. “Antes vinham à Tribuna condenar os governos de Lula e Dilma quando a gasolina aumentava. Falavam da questão do frango, do alho, da agricultura, do leite, do arroz e do desemprego. Diziam que o Brasil estava horrível com Lula, Dilma e o PT. Agora querem mascarar o que está acontecendo, mas o povo não é bobo”, ressaltou.
A deputada acrescentou ainda que o governo extinguiu o fundo soberano (espécie de poupança para o Brasil em momentos de crise), a gasolina aumentou 11 vezes em 17 dias, o povo está morrendo de fome e o desemprego bateu na casa de 14 milhões. Ela disse que uma versão bíblica registrou pela primeira vez a expressão Vox populis vox Dei! “A voz do povo é a voz de Deus” e é isso que se revelou nas pesquisas da semana passada. “O povo brasileiro que saiu às ruas em 2016 pensando que o País ia melhorar disse não ao Temer. 80% dos entrevistados reprovaram o governo atual e aprovaram o presidente Lula, que mesmo preso está com 40% das intenções dos votos. Deveriam renunciar coletivamente e apresentar um pedido de desculpas”, afirmou.
Ana Paula disse que o mote da campanha “O Brasil voltou 20 anos, em dois do governo federal tem sentido. “Acabou, em dois anos, com todas as conquistas que tivemos! Acabou com o fato do Brasil ser reconhecido mundialmente, com a divisão da renda entre todos os brasileiros. Acabou colocando em vigor a Reforma Trabalhista e a PEC 55, que congelou os investimentos em saúde, segurança e educação por 20 anos. E vai acabar com a aposentadoria do povo, ‘a cereja do bolo’ que deu uma adormecida neste ano eleitoral, que é a Reforma da Previdência”, acrescentou.

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